Fiz um curso de ´´jornalismo``,por correspondencia,através do Instituto Monitor,que por ato secreto levou o meu dinheiro,não me ensinou nada,e no fim do curso me informaram,que eu não teria direito nem ao Certificado de Conclusão do Curso.
Pois bem,fui fazer estágio no jornal ``O Alvinópolis``,de propriedade do Sr Ulisses de Souza.Lá eu era réporter,vendedor de publicidade,de assinatura,e entregador final do jornal. O Sr Ulisses redigia,imprimia e recebia as assinaturas e publicidades.
Eu como estágiario esperava apenas aprender alguma coisa de jornalismo,em troca dos trabalhos realizados.
E aprendi muito.
Primeiro ato- Escrever apenas o que as pessoas gostam de ler,principalmente os politicos,que não ficam satisfeitos com criticas.
Segundo Ato-Nenhum jornal sobrevive sem verbas públicas, principalmente os do interior.
Este foi o primeiro ato secreto,que por força da profissão que eu queria,deveria tornar lei. Ato Secreto porque eu não deveria contar para os leitores o motivo de publicar apenas os elogios.
Mas não ficou por ai.... O Sr Ulisses foi fazer uma viagem,e me pediu para acompanhar uma reunião da Câmara Municipal,que por questão de ética não vou citar nomes de vereadores,muito menos do presidente da casa,que por sinal,me recebeu muito bem,colocou-se ao inteiro dispor para repassar todas as informações relativas á seção,e me colocou sentado em local privilégiado, perto da mesa.
Ao iniciar a reunião, pude observar o quanto é bem vindo aos politicos o Tal Ato Secreto. O Presidente abriu a seção com as seguintes palavras :`` Iniciamos esta seção,pedindo a Deus todo Poderoso,que nos ilumine,e quero avisar a todos para manerarem (isto mesmo),nos assuntos ,pois temos Reportér hoje``.
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