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7 de maio de 2013

Administrações....

Difícil de acreditar, mas Alvinópolis está muito próxima de Brasilia. Primeiro, e aliás, muito importante,é porque temos vários Alvinopolenses residindo na Capital Federal.Mas, parece que a coisa boa, para por ai...Como se vê na foto, as administrações, tanto em Brasilia, como em Alvinópolis, ficam distantes da população. Ninguém ouve o eleitor. Após a eleição, o importante é fazer o que agrada aos eleitos,esquecendo totalmente o eleitor,que aliás, foi o único responsável pela ascensão do mandatário.
                                        Temos também mais coisas em comum.O Legislativo e o Executivo acabam formando um complô, e em alguns casos entram ou apoiam recursos contra o Judiciário,para justificarem as ações que estão contrárias aos direitos da população.Infelizmente o corporativismo impera na área politica.
Penso que, se cada poder respeitar os seus limites,ficará muito mais fácil administrar, uma cidade, um Estado,ou um país. Leis,deveriam ser formuladas apenas pelo Legislativo,que enviaria ao Executivo, para cumpri-las,e consequentemente fiscalizadas pelo Judiciário.

                                        Desvios deveriam ser tratados apenas em casos extremos . Infelizmente, não é o que ocorre.Executivos, criam medidas provisórias ,passando por cima do Legislativo,que por sua vez criam obstáculos tanto para aprovarem as leis que norteiam  o executivo,como criam obstáculos para a fiscalização do judiciário.Deputados e vereadores com ´´culpa no cartório´´ evitam polemizar com o executivo no judiciário, para se salvarem de problemas judiciais.

                                       Logicamente, que citei Brasilia e Alvinópolis, mas isto ocorre em todo o Brasil, pois o corporativismo politico ajuda a encobrir vários escândalos e mal feitos nas esferas legislativas e executivas,que se unem para evitar que o judiciário descubra falcatruas.Várias leis, que já deveriam ser alteradas a tempos, permanecem  como foram criadas, pois atendem aos interesses particulares.
                                       As alterações de leis,principalmente e a mais urgente,que trata dos menores de 16 anos,teria que ser revista com urgência. Não defendo que um menor de 16, ou até de 14 anos, seja recolhido a um presidio comum.Mas defendo, que todos cumpram medidas sócio educativas até completarem 18 anos,e após esta idade cumpram o restante da pena em presídios normais. Ou seja: em um crime que tem como pena 30 anos,o menor de 16, ou 14 cumprirá parte da pena como menor, mas depois cumprirá o restante da pena como maior.

                                        Estas sugestões, deveram partir dos vereadores, da população, enviadas aos deputados estaduais,que posteriormente enviariam ao congresso para serem apreciadas.Mas será que temos legislativos interessados em criar leis que punem eleitores de 16 anos?

Foto do exterior do Palácio do Planalto em Brasília