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27 de junho de 2009

Camaleão

Uma das coisas mais comuns nos dias atuais,é a imitação do ser humano com o animal que muda de cor,e se confunde com o ambiente onde está.
As vezes para evitar riscos,para ficar de bem com todo mundo,para levar vantagens,ou por simples falta de opção de tomar decisões que o tornaria diferente.
Vêm logo a pergunta...Ser ou não Ser...eis a questão.
Sendo um camaleão,você permanece no seu emprego até se aposentar,convive com os vizinhos barulhentos,sem brigar,aceita as criticas destrutivas com naturalidade,mesmo que o crítico diz que é para o seu bem.
Pode até ser que algum dia alguém pergunte se você não têm personalidade.Ai você responde...Prefiro ser maltratado,a ter que maltratar alguém.
Acredito que algumas pessoas possam ter o privilegio de se comportarem desta forma.
Lembro-me de um Cara em Alvinópolis,que a mulher gostava de receber ``visitas´´,e ele sem maior alarde, saia de casa nos horários previámente combinados.Politicos também costumam ter esta face de Camaleão.Perto de você, na mídia,negam vêementemente que discordam de sua posição,e até acham que você está coberto de razão quando questiona alguma coisa. No fundo estão rindo de você.
Você só vai ser importante se tiver votos suficientes para eleger de novo o candidato.
No fundo acho que apesar de não concordar com este bicho- O Camaleão- acho que para uma digna sobrevivencia,algumas vezes temos que imitá-lo;mas sem intimidação, é claro.
Saudações Alvinópolenses

20 de junho de 2009

alvinopolense

Hoje,estou triste.
As manchetes estampadas em jornais regionais,estaduais,nacionais, pela internet,e até outros tantos meios de comunicação,colocam Alvinopolis na midia,porem,de forma tragica.
Uma tragedia....Uma jovem de 16 anos perde a vida em poucos dias após ser diagnosticada uma doença sem cura...
Tantas noticias boas poderiam ajudar a divulgar a nossa Alvinópolis...O Festival da Canção,O Fest Chit,O 1º Bycicroos,e tantos outros eventos que poderiam ser criados na cidade, e pela cidade. Mas nada disso esta na midia.
Estamos pré destinados a aparecer na midia somente em tragedias? Coisas tristes ?
Não.Tenho certeza que não e não.
Lógicamente que não vamos apagar de nossas lembranças as pessoas boas que por um motivo ou outro,tiveram de abandonar este mundo em busca de um lugar junto ao Ser Superior,que tudo decide.
Deus está presente em todas as decisões.E somente Ele é capaz de abrandar os corações que ficam magoados quando temos de separar de alguem que muito amamos.
IZA,que não conheci pessoalmente,mas se não me falha a memoria traz o nome de sua Bi-Avó, Dona Iza,acho que sogra do sr Geraldino da Caixa,e também do Sr Jesus (Venute)
que tinha um açougue onde comprei bastante carne e toucinho lá na r des.Moreira dos santos, tinha um relacionamento muito bom com o meu filho Junior,através do Orkut.
Partilho junto com meu filho e também com a familia enlutada, (Sergio e Rita)das lembranças tristes que trazem esta passagem, porem com a certeza de que onde a IZA está,ele vai orar por nós.
Vamos procurar lembrar das boas coisas que a IZA deixou,de suas amizades,de seu carinho e carisma por todos que a conheceram pessoalmente,e pelos meios de comunicação,e somente assim poderemos compartilhar orações com ela e por ela, em seu plano Espiritual.
Buscando inspiração no poeta Mario Quintana, ouso repetir o poema de sua autoria:
O Que o Vento Não levou-

No fim tu hás de ver que
as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:

Um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha o próprio vento...



Um grande abraço.

Gomes/*

10 de junho de 2009

somos comparsas...até quando ?

O texto do Marcos Martino,a respeito da bombástica noticia,sobre a proibição da cerveja e de bebidas alcólicas no Brasil,me fez tomar no minimo duas decisões inusitadas: Primeiro pedi ao meu filho,(antes de ler toda a materia)que fosse mais rápido possivel ao boteco da esquina,e comprar logo uma quantidade grande de cerveja,visando criar um estoque,até que o merito da questão, fosse julgado pelo Súpremo Tribunal Federal,e talvez dar ganho de causa a nós pobres consumidores.
Em segundo lugar, me preparar para diminuir alguns custos operacionais,aqui em casa, tais como consumo de agua,luz,talvez telefone e Pizza, para bancar o suborno que iria recair sobre a cerveja e bebidas alcolicas em geral.
Lógicamente,que mesmo proibida por lei, os impostos sobre o alcool,continuarão bastante elevados,visando sustentar parlamantares que votam contra a população.
Mas como diria o personagem ´´Chaves``- Não se Irrite- estes impostos e mais as propinas e subornos já fazem parte do nosso país,e nós somos os responsaveis por essa erva daninha que corrompe.
Conheço pessoas que apesar de possuirem toda documentação em ordem,quando questionadas ainda buscam resolver as questões pelo modo mais prático, ou seja corrompendo ás pessoas,que para utilizarem um carimbo,recebem a propina.
Tenho absoluta certeza, que ninguem dos mortais brasileiros,ao tomarem conhecimento da bombástica noticia sobre a proibição da cerveja,buscarão resolver os problemas na esfera judicial,questionando a legalidade da decisão,ou apelar para esferas superiores da justiça, para buscar uma solução para a população em geral.
Talvez eu monte uma distribuidora clandestina,e divida com as autoridades locais os grandes lucros que seguramente vou auferir.
-VENDE-SE CERVEJA IMPORTADA- (do paraguai)

3 de junho de 2009

Personagens...Homero Largato..

Tive a alegria de conhecer em minha infancia,o Sr Homero Largato.Homem de multiplas funções,não se assustava com nada,e fazia de tudo um pouco para receber o dinheiro destinado ao sustento de sua familia.
Impressionante a sua alegria,vivia brincando,nunca o vi com a cara fechada.Tomava suas pinguinhas lá na Venda do Zé de Tote (meu avô)e exercia regularmente as funções de pedreiro, pintor,encanador,e fabricante de lamparinas...Isto mesmo,o sr Homero fabricava lamparinas a querozene,usando latas de oleo,querozene(latas de 20 lts)e vidros de xaropes.
Tampinhas de garrafa furadas no centro,e a introdução de um cordão de algodão,grosso davam o retoque final,sem contar as asas, que eram feitas de lata.
Cortava e dobrava as latas, e com um pouco de solda branca,estava pronta mais uma lamparina..
Mas esta profissão, era das horas ou dias de folga,pois seu Homero era pedreiro e pintor.
Polivalente,foram várias vezes que o meu avô,contratou o seu Homero para trabalhar,sem comprar nenhum material. Quando chegava,ia logo pegando a enchada,uma lata de querozene(20 lts),vazia,e pelas canaletas da rua de terra batida,procurava areia,que ia se misturar com cinza do fogão de lenha e virar massa de reboco.
Para pintar a casa, um pouco de barro amarelo(deste que faz telha),dissolvido em agua abundante,dava um bom acabamento.
Bom,mas para terminar meu avô gastava um pouco...ou comprava vermelhão ou Xadrez azul,para fazer o barrado das paredes,e pronto..Lá estava a casa nova em folha.
Esta homenagem ao Sr Homero pelo seu trabalho realizado,tem uma intenção maior,o de parabenizá-lo pela criatividade exercida naquela epoca,uma vez que hoje apesar de todos os recursos disponiveis,não reutilizamos quase nada,e além de aumentar os custos,esquecemos do Meio Ambiente.
Parabéns(in memoriam) ao sr Homero e ao meu avô.