Tudo bem, Alvinópolis, tinha alguns nomes de ruas bastantes estranhos, mas que acabei me acostumando com eles:Rua da Bananeira, Beco da Canjiquinha,Rua do Pindura Sáia, Rua do Fogo,Rua Nova, Rua do Bôbo etc, etc.Também inexistia uma rua de boa largura, para quem ia para a fábrica.Só a Construtora Rabello, á mesma responsavel pela estrada de ferro,é que em parceria com a Prefeitura, fez o alargamento da via.Bairro do Asilo, Bairro do Souza,Bairro Novo Cruzeiro, do Monte, Magalhães,não faziam parte da cidade....Simplesmente não existiam. A cidade tinha 03 agencias bancarias, a caixa economica estadual,o BMG, e o Banco Hipotecario e Agricola de Minas Gerais. De repente fecharam todos, aliás a caixa permaneceu, mas não operava como banco, não recebia titulos, que tinham de ser pagos em Dom Silvério, no Banco Bemge.
Diversão em Alvinópolis, além dos cinemas do Sr Miltinho, que começava só depois do horário previsto, ou o do Selmo na rua de cima.Também tinha as mesas de sinuca do bar do Sr Nico lá na baixada, onde as apostas em jogos (vida) eram grandes.Mas não tinha assaltos, nem crimes bárbaros,e até as drogas se resumiam á maconha, lança perfume e o loló. Grandes carros de bois atravessavam a cidade transportando lenhas, ou produtos da colheita tais como milho arroz e feijão. Os beneficiamentos como do arroz,e a moagem de milho, ficavam a cargo do ´´Bodão´´ onde hoje me parece ser o Supermercado Sto Antonio. Os açougues do sr Joaquim Anastácio e de seu filho Zezé Anastácio,eram os preferidos de meu paí, para a compra de carnes.
Volto em outra oportunidade com maiores informações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário