Várias cidades, estão desistindo do investimento carnavalesco.Mesmo porque quase todos os recursos disponíveis,já estão comprometidos em dotações orçamentárias,sendo a maior parte da folha de pagamento.Muito difícil sobrar um dinheirinho extra para investimentos em folia,principalmente se o saldo das enchentes,e os estragos das chuvas de verão,forem de valor expressivo.Neste inicio de mandato, também costuma ser complicado os investimentos no Rei Momo.Diamantina, Petrópolis, Guriri(São Mateus), são algumas cidades que vão utilizar apenas os blocos locais,para manter a festa.Além do Trio Elétrico,que não agrada muita gente(contribuintes do município)ainda existem pessoas que são avessas ao carnaval,mesmo o de marchinhas. Depois, que as prefeituras assumiram as festas do Momo,aumentou o custo com a folia,e diminuiu o investimento nos músicos da cidade.
Nos tempos de Tuoula,Bia,Antonio Valentim, os blocos de Bastião de Olga,Escola de Samba de Ulisses, e outros,todos os músicos eram da cidade, e remunerados pela realização dos bailes carnavalescos.Alvinopolense, Industrial e Original,praticamente dividiam a Banda Sto Antonio nos palcos.Com custos relativamente baixos para os bailes, os clubes investiam, nos carros alegóricos.Os caminhões do Dico Gama,transportavam as alegorias do AFC,enquanto os de Adão Viana viravam palco do ISC. O Original se virava como podia.
Eu particularmente, adquiria as treis carteirinhas de sócio,só para participar de todos os eventos,mas a partir da meia noite,ficava entre Afc e Isc. Clubes lotados,vários ônibus especiais(KIKITUR Turismo),e muita animação faziam acontecer um dos melhores carnavais do interior de Minas.Carnaval sem violencia, sem drogas,sem atentados ao pudor,sem pornografia, não era uma festa religiosa,mas uma festa de familia. Hoje, o desanimo toma conta de quem contribui com os impostos, e não pode participar da redistribuição dos mesmos, mas enfim, De Novo o Carnaval.
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